segunda-feira, 19 de abril de 2010

TORRADAS QUEIMADAS

TORRADAS QUEIMADAS!

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" - Amor, eu adoro torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha oração para você, hoje. Que possa aprender a levar o bem ou o mal colocando-as aos pés do Espírito Santo. Porque afinal, ele é o único que poderá lhe dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.


(AUTOR DESCONHECIDO)

José Rubens.

Será que é hora de morrer ?

Numa tarde de Junho de 2005 estava sentado aguardando a minha chamada para o entediante, mas necessário, check-up anual quando entrou pela sala um senhor franzino, trajando um agasalho azul e camiseta branca. Sentou-se ao meu lado e em poucos segundos já puxava assunto sobre o tempo tão inconstante na capital paulista, sobre o trânsito, a demora para a chamada, o esforço dos médicos em serem simpáticos, e coisas assim.
De repente, o pequenino homem, começou um pequeno discurso sobre se valeria mesmo a pena fazer o tal check-up. No limiar dos seus 88 anos, dizia ele, talvez fosse dinheiro jogado fora ou mesmo tomar o tempo dos atendentes com um velho que pode morrer a qualquer momento ou sacrificar enfermeiros e médicos com um caso sem solução. Discursava com naturalidade, alegria e serenidade que ninguém poderia achar aquilo absurdo. Dizia que já havia vivido o suficiente e feito muita gente feliz e que poderia até mesmo reconhecer e dizer o nome de todas as pessoas que conheceu durante sua longa vida.
Entre uma piada e outra, seus olhos já sem brilho e demonstrando o passar dos anos, rodavam a sala com uma velocidade incríivel, quase camaleônica e atentava-se a cada detalhe, desde o quadro de um bromélia que já desbotado e perdido num canto de sala de espera, que ele insistia em dizer que aquela pintura estava fora do contexto e que talvez uma paisagem tornava o impessoal ambiente mais acolhedor, até o corte do taier das atendentes que as deixavam desconfortáveis durante o dia de trabalho. Que percepção incrível !
Confesso que nunca iria me atentar a esses detalhes e muito menos saber que consequências aquilo poderia trazer. Enfim aquela conversa começou a me interessar. Dizia ele que andava de bicicleta todos os dias, pois assim poderia se atentar melhor a cada detalhe do seu trajeto diário. Lamentava que, por ordens médicas, havia sido privado deste passeio matinal, mas que guardava na mente cada capitel e seu formato das entradas dos prédios do centro de São Paulo. Falou-me da beleza arquitetônica da Avenida São Luiz e das pesadas portas de ferro fundido e bronze dos prédios da 7 de Abril. Pediu-me que dedicasse um tempo maior para contemplar o antigo prédio da Light olhando da Praça Ramos de Azevedo e correr os olhos pelo antigo Mappin até o Teatro Municipal, Convidou-me a gastar o tempo com o início da Brigadeiro Luiz Antonio e admirar o prédio que foi da antiga Ducal. Já havia ouvido esse nome de loja através do meu pai, mas mesmo assim consegui me localizar e selei o compromisso.
Disse-me, com sua voz já fraca, que mais do que isso que guardava na memória, tinha consigo a boa lembrança dos amigos e que os considerava todos os seus filhos, até mesmo aqueles que o espancaram no cativeiro. Cativeiro? Sim, o pequenino homem, que agora eu já percebia seu forte sotaque do leste europeu, havia sido sequestrado em 1998, contava ele. Apanhou muito e teve o nariz fraturado, mas mesmo assim, sem perder o humor, disse que mesmo sua liberdade ter custado 117 mil reais, à época, ainda não havia perdido o gosto de pedalar por aí.
Seu discurso já demonstrava um certo cansaço dos anos, mas era notório que gostava de narrar fatos, como se fosse um livro que saído da estande se mostrava alegre e brejeiro quando lido por alguém. Suavemente fomos conversando e nos conhecendo, rimos muito de casos do acaso até o momento fomos separados por uma atendente para a sequência dos exames do check-up, mas ainda nos vimos no final da jornada médica quando ele me perguntou meu nome e nos apresentamos formalmente. "Seo" Girz me abraçou e em bom Ídiche me disse: Vá na paz de D'us.
Três anos mais tarde, em 19 de Junho de 2008, vi no jornal que Girz Aronson faleceu no Sirio-Libanês aos 91 anos. O "Rei do Varejo", dono da G. Aronson, o "inimigo número 1 dos preços altos", Girz Aronson se foi. Um dos maiores negociadores do varejo e dono de uma rede varejista de eletrodoméstico que incomodou a muitos por muitos anos, inclusive o imortal Samuel Klein. Sobrevivente de sequestro, falências e revezes, era indestrutível. Um homem forte, apesar da aparência franzina que depois de perder um império varejista, ainda encontrou forças para continuar trabalhando com suas filhas em um pequena loja da Conselheiro Crispiniano, a GA Utilidades, seu habitat natural.
A história deste lituano judeu marcou a vida de São Paulo tanto economicamente como em sua história e no crescimento. Um homem aprazível e um eterno colecionador de amigos também deixou minha vida marcada, pois eu conheci o "Seo" Girz, aquele pequeno homem de olhos acinzentados, dono de um coração gigante e imbatível, um homem ímpar, que também é meu amigo.

Por: José Rubens.

Olavo de Carvalho

Quem avisa, amigo é


Para além dos seus respectivos discursos padronizados de autodefinição ideológica, que nem de longe bastam para esclarecer sua verdadeira substância histórica e à vezes servem antes para camuflá-la, várias diferenças separam no Brasil a direita e a esquerda. Desde logo, esta tem uma história; aquela, não. É incrível como esse fator decisivo passa despercebido aos ilustres analistas políticos da grande mídia e da academia, jumentos empalhados que falam. Ele, por si só, explica muito da atual situação política brasileira: de um lado, uma facção imbuída de forte identidade histórica, sedimentada ao longo de quatro ou cinco gerações pelo contínuo reexame e transmutação do legado recebido em instrumento de ação presente, guiado por uma imagem de futuro sempre renovada e adaptada às circunstâncias. De outro, um farelo de grupos surgidos do nada, da noite para o dia, da mera aglomeração fortuita de indignações ocasionais e interesses inconexos. Uns, ignorando tudo do passado. Outros, ansiosos para renegá-lo ao menos em público, caprichando em demonstrações de bom-mocismo para limpar-se da contaminação de um “ranço autoritário” que nem sabem exatamente o que possa ter sido, mas que, hipnotizados pelo discurso esquerdista dominante, acreditam ser coisa invariavelmente feia. Outros, empenhados em enternecer a esquerda para parecer moderninhos, abdicando de toda identidade própria no front moral e cultural em troca de concessões econômico-administrativas que, embora eles não o saibam, o governo lhes faria igualmente sem isso, pois precisa delas para financiar com o lucro capitalista a construção do poder socialista. Outros, enleados em criar belas formulações doutrinais em juridiquês pomposo, que comovem a população como o cocô dos passarinhos comove um busto de bronze. Outros, por fim, devotados a negar a realidade patente, apegando-se, com mais de uma década de atraso, aos velhos slogans “A Guerra Fria acabou”, “Lula mudou” e similares, que já eram estúpidos quando lançados pela primeira vez e que só serviram para proteger sob um manto de silêncio cúmplice o crescimento do Foro de São Paulo e do seu poder continental. E praticamente todos apostando na força mágica das eleições, como se o afluxo de eleitores às urnas durante algumas horas, de quatro em quatro anos, tivesse mais força que a ação constante, diuturna, incansável, da militância organizada; como se já não soubessem, pelo exemplo de Collor, que a simples eleição de um presidente, sem tropas de militantes para apoiá-lo nas ruas, não passa de um convite ao impeachment ou, no mínimo, à paralisação do governo sob o metralhar incessante das acusações, dos escândalos e dos inquéritos.

Se algo a história jamais desmentiu, é esta regra elementar: quem dura mais, vence.

Dessa diferença essencial decorre uma segunda: a esquerda tem objetivos de longo prazo pelos quais seus combatentes dariam a vida e que em última instância constituem ali o critério de todos os valores, de todas as decisões, ao passo que a direita, sem outro objetivo senão a sobrevivência imediata, se compõe e decompõe ao sabor de impressões de momento, sem ordem nem rumo, bem como de simpatias e antipatias voláteis, de uma futilidade atroz.

E da segunda diferença decorre uma terceira. Na esquerda, os intelectuais têm uma função orgânica, são os formuladores de estratégias gerais que os políticos seguem com uma constância admirável. Já a direita quer intelectuais apenas como propagandistas de idéias prontas – função na qual os cérebros mais fracos e rotineiros são obviamente preferidos aos pujantes e criadores –, com o agravante de que aquelas idéias não são nem idéias, são apenas os preconceitos, ilusões e regras de bom-tom da classe economicamente privilegiada, cuja máxima aspiração é amolecer o coração da esquerda, na vã esperança de que, bem afagada, ela a deixará em paz. Quando o sr. Presidente da República diz que essa gente não tem a mínima perspectiva de poder, está sendo até generoso: a direita brasileira, tomada como conjunto, não tem sequer a mais vaga idéia do que seja a luta política.

Olavo de Carvalho.

Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/100301dc.html


terça-feira, 30 de março de 2010

“METAMORFOSE DO SIGNIFICADO”

“METAMORFOSE DO SIGNIFICADO”


Procuro um significado que possa mostrar para mim, qual o verdadeiro valor da vida....

Ultimamente o que tenho visto e até mesmo acompanhando, é o grande número de insolentes indivíduos lutando pelo poder, e esquecendo-se de dar aos menos favorecidos condições para ter uma vida no mínimo mais humana.

Por outro lado aparecem os papagaios de plantão ou os sabem tudo, e indagam que estas pessoas são o que são, porque escolheram estar ali.

Isto é, pronunciado com uma naturalidade que me espanta, pois vejo os valores se metamorfosearem, que nos dias de hoje ver alguém passando fome e tão natural como a chuva que cai depois de um lindo dia de verão.

Ora vejamos, se o povo esta onde eu vejo que não deve estar, é porque não tem um líder, não tem um governo presente, e é por esta ausência que notamos a falta de políticas públicas de diversas áreas, principalmente nas áreas da educação e da saúde, tornando combustível para este povo, motivando-o a cultivar uma cultura de miserável.

Será que nossos governantes são tão xucros a ponto de não perceberem que não podem trabalhar somente para si? E que foram eleitos pelo povo para trabalharem em pró dos inúmeros cidadãos deste extenso território.

Muitas vezes dá-se mais valor para certo “fulano da bola”, do que para um pai de família, que muitas vezes, opa, muitas vezes não, sempre ganhando mil vezes amenos que este certo “fulano da bola”, e se diga de passagem, nem bom exemplo assim o é para a sociedade.

Mas, como já dizia o poeta “a burguesia fede”, e seu odor hoje já incomoda muitas pessoas. Muitas vezes ao andar por ai, escuto um comentário aqui, outro comentário ali, que me ilustram nitidamente fatos já narrados pela história, pessoas revoltadas com as palhaçadas de nossa nobreza, aonde o Rei nada faz e a cada dia que passa vai tirando o último níquel do pobre povo, povo este que se revolta ao ver tamanha injustiça e podridão nos palácios de nossa nobre Pátria.

Antes que tomem qualquer atitude mais brusca, devemos fazer jus ao nosso papel de cidadão, sim, pois temos o titulo de eleitor, e este nos assegura um lugar de destaque, embora seja por poucas horas.

Então é através desta ferramenta, que legítima a democracia, que devemos mostrar nas urnas que não estamos satisfeitos com os fatos que ocorrem na esfera política de nosso País, e darmos um rumo para nossa política, de respeito, dignidade, moralidade e ética.

CHARLES CHAPLIN

TEORIA DE CHAPLIN


“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria.
Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade.Você vai pro colégio, tem várias namoradas (os), vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando….
E termina tudo com um ótimo orgasmo!!!

Não seria perfeito?”



CHARLES CHAPLIN

sexta-feira, 26 de março de 2010

Manifesto de solidariedade às Damas de Branco Cubanas.

MANIFESTO DAS MULHERES DE SÃO PAULO EM APOIO ÀS DAMAS DE BRANCO DE CUBA

Nós, mulheres da capital paulista, independente de crença ou partido, pedimos o apoio da população, especialmente das mulheres, para que participem da forma como julgarem conveniente – de orações a mobilização – da luta das mães e mulheres dos presos políticos cubanos.

As Damas de Branco, como estão sendo chamadas, protestam pacificamente contra a ditadura de Fidel e Raúl Castro, que mantém presos seus maridos e filhos só porque se manifestaram contra o regime comunista e totalitário de Cuba. Em 2003, 75 homens que defendiam a democracia e a liberdade para o país, foram condenados a prisão, e muitos estão morrendo.

Enquanto os partidários de Fidel insultam publicamente essas mulheres e centenas de policiais acompanham a paisana a sua marcha silenciosa, as Damas de Branco continuam firmes porque querem chamar a atenção do mundo para os abusos sofridos por seus maridos e filhos, que não atentaram contra a vida, a segurança, a integridade ou a propriedade de ninguém – apenas queriam liberdade para expressar seus ideais de democracia e liberdade para o seu país.

Organismos internacionais que defendem a democracia e o direito de expressão de idéias pedem ao governo cubano o reexame de sua legislação repressiva e a liberdade dos que foram condenados.

O preso político não é bandido, criminoso, traficante, assaltante, seqüestrador, ladrão; é alguém que “foi privado de liberdade em conseqüência de suas convicções. Do ponto de vista democrático, a prisão por posições políticas é uma violência.” (Marcelo Araújo, diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo, na Folha de São Paulo em 05.02.2009).

MAIS SUBSÍDIOS PARA ENTENDER O MOVIMENTO

HAVANA (AFP) - As Damas de Branco, mulheres e mães de 75 presos políticos cubanos, concluíram neste domingo uma inédita semana de passeatas em Havana, desafiando as autoridades para pedir a libertação de seus parentes, que estão presos há 7 anos.Vestidas de branco e levando flores nas mãos - gladíolos -, as Damas de Branco, mulheres e familiares dos 75 dissidentes cubanos presos em 2003, são a única oposição nas ruas de Havana ao governo de Fidel e Raúl Castro.

A estratégia das Damas de Branco para continuar a pressionar o governo cubano a libertar seus maridos, filhos e irmãos será prosseguir com protestos todo dia 18 do mês para lembrar os presos políticos da ilha, segundo a sua líder, Laura Pollán. Foi nesse dia de março de 2003 que Havana prendeu 75 dissidentes sob a acusação de receber recursos dos Estados Unidos para criar agitação política. Ontem elas encerraram sete dias de marchas para marcar os sete anos da onda de prisões.

De acordo com Laura, as mulheres que moram em Havana também irão todos os domingos à missa na Igreja de Santa Rita e voltarão caminhando pelas ruas da cidade vestidas de branco, para não deixar que o seu drama seja esquecido. "Com toda essa comoção internacional, acredito que a libertação deles nunca esteve tão próxima", disse Laura, mulher do dissidente Héctor Masedo, condenado à prisão perpétua. "Trataremos de lembrá-los com frequência até que isso esteja solucionado."

O movimento também tem apoio do exílio cubano na Europa e nos EUA, de quem recebe alguns recursos. São cerca de US$ 50 mensais para algumas integrantes que não têm como se manter, afirmou Laura. O governo cubano diz que essa é a prova de que as Damas de Branco são financiadas por contrarrevolucionários que querem desestabilizar o regime. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Local: Em frente ao Masp
Data: Domingo 28 de março de 2010
Horário: 10hs

UM PAÍS DE LOUCOS - Ata.


CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS (ou de imbecis?)

Por Carlos Eduardo Vieira Cerri.

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um
oficial da Marinha para pilotar uma fragata !
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da
casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA, ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.
OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS ESTADUAIS E VEREADORES.
TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRUPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA BRASILIENSE COSA NOSTRA ".O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.
JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.
VALE A PENA TENTAR.
PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA..... REPASSE ....... NÃO SEJA OMISSO.
E O PRESIDENTE: " EU NÃO SABIA ".



Fonte:http://www.diariodo/poste.com.br/profile/carloseduardovieiracerri.

terça-feira, 16 de março de 2010

DESEJAMOS SER MODERNOS.



PONTO, VÍRGULAS E PALAVRAS.
DESEJAMOS SER MODERNOS

Desde que o homem se desencantou para o mundo e percebeu que era parte importante na natureza deste mundo, vem tentando ajustar as diferenças entre si, fato este notório na Revolução Francesa, ocorrida após se esgotarem todas as tentativas pacíficas de negociação.
Porém o homem sempre foi dotado de paixões, e de carências que sempre o declinarão a ser melhor que o outro, de satisfazer seu próprio instinto. Rousseau um dos pensadores do século XVIII elucidou bem ao escrever que: "O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-se de dizer “isto é meu” e encontrou pessoas suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não poupariam ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém"
Ou quando Hobbes nos aleta que o "Homo homini lupus" o homem e lobo do homem, por estes pequenos recortes podemos notar que sempre havera a intolerância entre os homens em favor de seus próprios interesses.
Mas, para que haja uma sociedade mais justa e digna, há a necessidade de políticas públicas seria, de governos comprometido com os anceios da sociedade, digo isto, pois e dessa forma que podemos cobrar desta sociedade respeito para com as instituições públicas, e das instituições públicas um trabalho ético e digno com a sociedade.
Desta forma e que percebo a importância de uma preparação mais laboriosa para nossas instituições, seja ela ligada a Segurança, a Saúde, a Educação, ao Saniamento básico e etc.
O aperfeiçoamento do funcionário Público, é primordial para torna-lo mais social, comprometido com sua carreira, com o seu trabalho e faze-lo interagir com a sociedade, prestando um serviço mais adequado para esse novo tempo que se forma.
Da mesma forma e primordial a quebra de paradigmas, e trabalharmos insessantemente na construção de um novo conhecimento que possa capacitar e atualizar a cada momento as instituições tornando-as melhores e moderna, dando a possibilidade de ser utilizada para o bem estar da população, assegurando os seus direitos, mas também mostrando os seus deveres, sendo respeitada e respeitando.
Acredito que só assim todos os tratados, normas e regras estabelecidas em um Estado Democrático por Direito poderão entrar em uso.

sexta-feira, 5 de março de 2010

UTILIDADE PÚBLICA.



Para quem viaja pelas estradas paulistas...
28 estradas de SP terão radar ''dedo-duro'' a partir de março
Equipamentos, em fase final de testes, flagram não só excesso de velocidade, como veículos com licenciamento ou IPVA atrasados
LEITURA DINÂMICA
Caminhões passam por radar na Rodovia dos Imigrantes; novos equipamentos poderão registrar as placas dos veículos
Radares equipados com dispositivos de leitura automática de placas (LAP) - 41 equipamentos fixos - entram em funcionamento em 28 estradas estaduais paulistas a partir da segunda quinzena de março. Conhecidos como dedos-duros, eles flagram não só excesso de velocidade, mas veículos com atrasos no licenciamento ou no pagamento do IPVA. Os equipamentos estão em fase final de testes no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e já foram testados pela Polícia Rodoviária Estadual.
A previsão do governo do Estado era iniciar a operação até o fim de 2009, mas o prazo foi adiado - primeiro para o fim deste mês e agora para março.
Os veículos com irregularidade poderão, após flagrados nas imagens, ser parados poucos quilômetros à frente pelos policiais. Os radares terão um software conhecido como Reconhecimento Ótico de Caracteres, ou Optical Character Recognition, em inglês (OCR), que lê a imagem e identifica as letras e números instantaneamente.
Um sistema de troca de dados entre os consórcios operadores dos radares e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que vai disponibilizar um banco de informações dos veículos às empresas, possibilitará, em segundos, a identificação e o cruzamento automático de informações via rede IP (internet protocol) e o envio dos dados aos policiais, via operador de rádio, direto na viatura.
As estradas que ganharão os radares foram divididas em cinco lotes, nas áreas de cinco batalhões da Polícia Rodoviária Estadual. A divisão já prevê, desde a concorrência, o local para a instalação dos aparelhos e o ponto em que a Polícia Rodoviária abordará os motoristas.
A Rodovia dos Imigrantes terá dois radares no sentido capital, nos km 21,5 (São Bernardo do Campo) e 62 (São Vicente). As viaturas ficarão posicionadas, respectivamente, nos km 22,5 e 61,5. Os veículos apreendidos serão levados para um depósito. O governo estadual estuda criar unidades móveis do Poupatempo, ao lado desses pátios, para que os proprietários regularizem os débitos na hora.
O secretário de Transportes, Mauro Arce, afirmou que cerca de 30% dos veículos parados nas estradas de São Paulo têm algum tipo de irregularidade.
As operações dos radares ficarão a cargo dos consórcios Sitran, Engebrás, Pró Sinalização e Fiscal. Os contratos, pelos quais o governo do Estado pagará R$ 6,5 milhões, têm duração de 17 meses, com opção de prorrogação por até cinco anos.
Hoje existem 114 radares na capital com sistema de leitura automática de placas - 60 deles no centro expandido.

ONDE FICARÃO OS DEDOS-DUROS
LOTE 1

SP 55: Pe. Manuel da Nóbrega
km 292 (Praia Grande) e km 370 (Pedro de Toledo)
SP 70: Ayrton Senna km 18,7 (Guarulhos) e km 91 (S. José dos Campos)
SP 98: Mogi-Bertioga km 58,7 (Mogi das Cruzes)
SP 99: Tamoios km 20 (São José dos Campos)
SP 150: Anchieta km 9,7 (São Bernardo do Campo)
SP 160: Imigrantes km 21,5 (São Bernardo do Campo) e km 62 (São Vicente)
SP 123: Floriano Rodrigues Pinheiro km 28,4 (Pindamonhangaba)
SP 248: Cônego Domenico Rangoni km 1,5 (Santos)

LOTE 2
SP 225: Engenheiro Paulo Nilo Romano km 307,8 (Santa Cruz do Rio Pardo)
SP 270: Raposo Tavares km 442 (Assis) e km 614 (Presidente Venceslau)
SP 294: João Ribeiro de Barros km 410 (Garça) e km 641 (Dracena)
SP 300: Marechal Rondon km 311 (Agudos) e km 525 (Araçatuba)

LOTE 3
SP 304: Luís de Queiroz km 158,8 (Piracicaba)
SP 310: Washington Luís km 170 (Rio Claro); km 274,5 (Araraquara); km 444,2 (São José do Rio Preto) e km 385,8 (Catanduva)
SP 326: Brigadeiro Faria Lima km 410,5 (Barretos)
SP 330: Anhanguera km 371 (Orlândia)
SP 334: Cândido Portinari km 392,1 (Franca)

LOTE 4
SP 65: Dom Pedro I km 72 (Atibaia)
SP 75: Santos Dumont km 62 (Indaiatuba)
SP 330: Anhanguera km 38,5 (Cajamar); km 153,2 (Limeira) e km 248 (Santa Rita do Passa Quatro)
SP 340: Governador Doutor Adhemar Pereira de Barros km 119 (Campinas)
SP 348: Rodovia dos Bandeirantes km 19 (São Paulo) e km 85,7 (Campinas)

LOTE 5
SP 021: Rodoanel km 15 (Barueri)
SP 75: Rodovia do Açúcar km 23,6 (Itu)
SP 127: Antônio Romano Schincariol km 212 (Capão Bonito)
SP 258: Francisco Alves Negrão km 280 (Itapeva)
SP 270: Raposo Tavares km 35 (Cotia)
SP 280: Castelo Branco km 44,8 (Araçariguama) e km 194,5 (Pardinho)

 FONTE: Caderno Metrópole - Jornal ESTADÃO: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100217/not_imp512204,0.php

Ponto, Vírgula e Palavras.



PONTO, VÍRGULA E PALAVRAS.
O QUE EU TENHO QUE VER COM ISSO?

Muitos perguntam, e o que eu tenho que ver com isso, pois é o problema não é meu.
Só no interpretar da frase fica notório que o “ISSO” realmente denota que não é problema nosso, e que é simplesmente de uma única pessoa ou restrito a um grupo, porém muitas vezes esquecemos que podemos sofrer mais tarde por não entendermos a mensagem que esta sendo passada naquele momento, sem aqui fazer menção da ação e reação.
Mais as regras sociais são bem claras e vivemos envolvidos pela ação e reação, é como um bumerangue jogamos nossa sorte ao tempo e o tempo se responsabiliza em trazê-la ou não de volta.
Se observar ao seu lado notara que ninguém esta ali, porém todos estão ali, e a cada dia que passa sabemos pouco de nós e muito menos dos outros.
Será que perdemos os valores primordiais, ou o individualismo nos cega ao ponto de não reconhecer o outro, coisificando-o como se fosse um objeto comum.
A falta de comprometimento, de respeito muitas vezes estampada na má vontade me causa medo, até que ponto eu poço dizer que tudo que ocorre ao meu lado não é problema meu.
Pare e reflita, e perceberá que muitas mazelas são provocadas por nós.
Já que não podemos fazer um mundo melhor, por que não tentar fazer pelo menos o seu dia-a-dia mais humano.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O DIFICIL ENTENDIMENTO

A tempos venho acompanhando a difícil convivência entre o que é certo e o que é errado, até a própria forma de escrever foi modificada, e o que não dizer da política.
Lutamos muito para podermos ter uma democracia e hoje já não sabemos se esta democracia realmente é a que gostaríamos de ter.
O abismo que existe entre ser justo e honesto, do corrupto e mal intencionado, se confunde no atual quotidiano de nossa sociedade, talvez por não ter mais confiança em nosso sistema judiciário, ou por não ver outra saída se não ter que aceitar os fatos desta realidade dura e perigosa.
Bem este e uma discussão que vai muito mais além do que estas poucas linhas e que pretendo compartilhar com todos que acessarem este Blogger.